Por Clovis Vieira
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O Governo de São Paulo lançou o Rotas do Café de São Paulo, na terça-feira (8), no Palácio dos Bandeirantes, localizado na capital. O projeto transforma a história do grão em roteiro turístico e esperança de desenvolvimento regional. A proposta conecta 25 cidades e 57 atrações ligadas ao universo cafeeiro, incluindo fazendas de antigos barões, museus, centros de pesquisa e cafeterias premiadas. Ao todo, cinco rotas foram mapeadas.

É na rota chamada ‘Mantiqueira Vulcânica’ que estão incluídas as cidades Caconde, Espírito Santo do Pinhal e Águas da Prata, onde se localiza a Fazenda Santa Maria e Fazenda da Prata, participantes desse projeto. “Há um ano, fomos convidados para participar de um projeto inédito do governo paulista valorizando produtos do agronegócio”, informou Gizela Jacomini, representante da Santa Maria. “No nosso caso, o foco é café e turismo rural. Depois de várias visitas entrevistas e gravações, nossa participação culminou na terça-feira (8), num encontro no Palácio dos Bandeirantes”.
O PROJETO
Além do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), secretários e assessores, Gizela testemunhou centenas de pessoas participantes do lançamento. “Nosso projeto, dentre outros, é Rotas do Café de São Paulo. No meio de outros 640 municípios, nós da pequena Águas da Prata, fomos escolhidos através da Fazenda Santa Maria e a Fazenda da Prata, do nosso querido amigo, a quem chamamos de ‘mecenas do século XXI’, Josué Pancini, que assim como nós quer ver nossa cidade valorizada como ela merece ser”, afirmou.
O projeto tem como objetivo conectar produtores, propriedades históricas, cafeterias, torrefações e atrações culturais em diferentes regiões do estado, para oferecer ao público uma imersão completa no universo do café. As experiências, que vão da colheita à xícara, serão oferecidas por meio de visitas guiadas, degustações, caminhadas entre os cafezais e encontros com quem vive do grão. A iniciativa teve a presença de cafeicultores e representantes do agronegócio paulista.
“Estamos felizes e honrados, pois além do café de qualidade, na escolha do nosso projeto pesou também nossa história tradicional e o trabalho de muitos anos”, finalizou Gizela.