Como será 2025 criado por Inteligência Artificial?

Por Marly Camargo
Cadeira nº 6 – Patrono: Mário Quintana

Festas de final de ano, família reunida e netos andando pela casa. Esta foi a minha realidade, no ano que terminou há poucos dias. Nada que saísse do esperado, até que me atentei à minha neta mais nova. Com seus 2 aninhos em flor, ela já nasceu em um mundo tecnológico, completamente diferente do que seus pais e avós vivenciaram quando tinham a idade dela.

Meus outros netos – respectivamente com 13, 9 e 4 anos – já têm contato com programas de computação e telefonia móvel. São eles, aliás, que nos ensinam a utilizar essas ferramentas, como o ChatGPT e a tão falada Inteligência Artificial. Confesso que o convívio com eles e com essa modernidade toda me assusta um pouco. Como eu, talvez muitos se lembrem d’Os Jetsons, desenho animado da Hanna-Barbera, que já em 1962 (época em que o desenho foi exibido pela primeira vez, no canal estadunidense ABC), retratava ambientes com chamadas de vídeo e esteiras para caminhada. Para nós, expectadores, tudo não passava de fantasia; afinal, em desenho tudo “pode”!

Essa mera fantasia, porém, já se tornou realidade há um bom tempo e, a cada dia, surge um novo programa, que deixa uma máquina (no caso, computador ou celular) criar praticamente sozinha o que antes cabia ao homem – e este, por sua vez, precisava fazer cursos e capacitações para dominar o equipamento.

Ao me deparar com a Inteligência Artificial, pergunto-me como será o futuro dos meus netos, principalmente os mais novos. Sim, pois a tendência é que essas tecnologias evoluam sempre mais.

Será que, como a empregada da família Jetson, meus netos terão amigos-robôs, para lhes fazer companhia 24 horas por dia, ou professores-robôs, com todas as respostas prontas e inevitavelmente corretas? É preocupante a ideia de que máquinas possam substituir homens. Por outro lado, é o homem quem as criou e as manipula – logo, eu sigo um raciocínio de que os homens não perderão nunca o seu papel no planeta!

Quanto aos meus netos, desejo que – ao atingirem a idade adulta – possam trabalhar com o que lhes dá prazer e tenham espaço para exercer suas profissões – ainda que o mundo esteja mais tecnológico, com novos meios de transporte e eletrodomésticos. O importante é que sejam felizes, mas, acima de tudo, que saibam usufruir de todo esse aparato com inteligência – não a artificial, mas a humana. Como professora e avó, pretendo orientá-los que, se o homem precedeu à máquina, é ele quem deve dominá-la – não o contrário.

Como seria um 2025 criado por Inteligência Artificial? Vou deixar a resposta para o ChatGPT. Espero que a saúde, a felicidade e a prosperidade estejam vivas e muito presentes no coração de todos!

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