Quem foi o primeiro?

Por Clineida Junqueira Jacomini
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Sempre gostei dela e sabia quase tudo sobre mitologia. Tanto a grega, minha preferida, quanto à escandinava. Adoro conhecer histórias, sempre com o h. Essa de estória que deriva da inglesa story, não engulo. Assim como outros tantos estrangeirismos de macacos que somos do resto do mundo. Só não copiamos, (ainda!) os caracteres chineses que estão mandando no mundo inteiro porque eles são muito difíceis, apesar de lógicos, porquanto são ideográficos. Reproduzem exatamente a ideia que se tem em mente ao escrever. Uma professora dessa nacionalidade se chamava Nakamura e seu nome era um bastãozinho entre 4 outros, representando “dentro dos muros”. Bem, mas por que comecei essa prosa? Por que, tal qual a famosa fênix que ressurgia das próprias cinzas a cada embate da vida e da morte resultante disso, eu consigo me reanimar mesmo depois de grandes baques, surtos e tristezas. Já da morte… não sei, ainda! Rs… rs. Mas, estou achando (e achismo é prá lá de chato, eu sei!) que as coisas não são propriamente nessa ordem. Quando ensinava filosofia dizia que os gregos, onde tudo começou, quanto à política, democracia, arte e a própria filosofia, davam explicação para tudo o que acontecia com os homens. A ave que vinha de longe, dos altos montes para comer diariamente o fígado de Prometeu simbolizava o nosso grande e importante órgão que se regenera com o tempo. Também, enquanto o pobre e idealista humano que deu o fogo aos seus semelhantes, roubando-o dos deuses, olhava para o céu esperando ser comido, representa nosso sofrimento por antecipação, antes que o mal propriamente dito aconteça.  Daí o meu pensamento louco de ser ao contrário. Nós sentimos e vivemos e os gregos arrumaram os mitos para explicar tudo o que nos acontece.

E tocando no piano a linda música de Josh Groban: You raise me up, achei a explicação. Não mitológica e sim espiritual para meu renovável ânimo, sempre: mercê de Deus e sua graça para comigo, posso dizer que minha força vem do Senhor e Ele me eleva! Isso é só uma mera constatação que o jovem compositor inglês pôs no pentagrama e microfone! Ah! E nas redes sociais atingindo o mundo todo!

Quando eu estou triste e, oh, minha alma tão cansada

Quando os problemas vêm e meu coração sobrecarregado está

Então, eu continuo aqui esperando no silêncio

Até você vir e sentar-se um pouco comigo.

Você me levanta, então eu posso sobrepor as montanhas

Você me levanta, posso andar sobre o mar tempestuoso

Eu sou forte, quando estou em seus ombros.

Você me levanta para mais do que eu posso ser

Não há vida, sem vida sem fome

Cada coração agitado bate tão imperfeitamente

Mas quando você vem e estou cheio de maravilhas

Às vezes, acho que vislumbro a eternidade

Você me levanta, então eu posso sobrepor as montanhas

Você me levanta, posso andar sobre o mar tempestuoso

Eu sou forte, quando estou em seus ombros

Você me levanta para mais do que eu posso ser

Você me, levanta então eu posso sobrepor as montanhas

Você me levanta, posso andar sobre o mar tempestuoso

Eu sou forte, quando estou em seus ombros

Você me levanta para mais do que eu posso ser!

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