Destino

CLINEIDA JUNQUEIRA JACOMINI
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Afinal, existe? Vocês acreditam nas forças nem tão ocultas assim em sua vida? Existe sina? Carma? Clama! Vamos por partes como diria Jack o que estripava (vem de tripas, ne? Que horror!). Estou lendo Minhas Vidas, assim no plural mesmo, porquanto a autora e atriz é zen, adepta de reencarnações, saídas do corpo físico etc. É um livro autobiográfico de Shirley MacLaine e logo nas primeiras páginas li esse parágrafo: “Mas como era mesmo a história… sobre os dois irmãos?

Um deles era obcecado por saúde e forma física, corria pela avenida uns 10 quilômetros em todas as manhãs de sua vida, independente de como estivesse se sentindo. O outro jamais fazia qualquer exercício. E uma manhã o obcecado por saúde estava correndo pela avenida, virou-se para sacudir a mão para o irmão preguiçoso e… pam! Ele não viu o caminhão…”

Mas, por que escrevo sobre isso de vida, morte, doença, sina, destino, fim… Porque há pessoas e até crianças vivendo um verdadeiro thriller sobre a Covid-19 que já virou 20, 21 e chegou a 22. Gente que não saiu de casa por mais de dois anos e no fim, num contato ligeiro, se contaminou; gente que estava isolado e pegou Covid de cuidadores assintomáticos e foi-se, escafedeu, decubitou-se como dizia meu pândego marido Bi. E gente que teve Covid, por três vezes, da forte, letal, da média e dessa cepa mais fraca e viveu! Quem manda em nossa vida é Deus! Quando chegar nossa hora, iremos morrer, não obstante nossa saúde, conta bancária em azul, rosa ou vermelha; amigos importantes, fatores positivos influentes… tudo… não valerá de nada!

Ouvi desde muito tempo atrás, quando, jovem, ainda não pensava muito na morte, uma pessoa, brincalhona, dizer: _Enquanto Deus não apontar a bengalinha para o nosso lado… não é a nossa hora; mas, quando Ele aponta!!! Tchau, mesmo!

Devemos, pois, viver como se fosse nosso último dia; e tenho certeza que não haveria vez para tantas frescurinhas que incomodam e não levam a nada! Só estressam a nós e aos que nos rodeiam!

E encerro filosofando sobre a vida. Não é meu e sim do genial Charles Chaplin, aliás, Sir!

1- “Nada é eterno neste mundo, nem mesmo nossos problemas.

2- Gosto de andar na chuva, para que ninguém veja minhas lágrimas.

3- O dia mais desperdiçado da vida é o dia em que não rimos.

4- Os seis melhores médicos do mundo: a) sol; b) descanso; c) exercício; d) dieta; e) autoestima; f) amigos. Se você vir (sic) a lua, verá a beleza de Deus. Se você vir (sic) o sol, verá o poder de Deus. Se você se olhar no espelho, verá a melhor criação de Deus, então, acredite! Somos todos turistas. Deus é o nosso agente de viagens que já definiu os nossos roteiros, reservas edestinos. A vida é apenas uma jornada. Viva o presente”.

E depois de algumas notícias, sobre mortes, acidentes, política… fico a pensar, de novo e sempre, no destino. A filha do maravilhoso (ainda que fanhoso como cantor), Belchior, Isabela, foi condenada nessa semana a nove anos de prisão por ter matado um sujeito que não era santo, apesar de seu sobrenome. O compositor de: “Eu sou apenas um rapaz…” morreu em 2017. O destino livrou-o dessa tristeza de ver a filha condenada? Mas, esse mesmo destino se cumpriu quando condenou uma assassina? Oh! Dúvida cruel e perene!

Em tempo: se você vir um erro aí em cima, não é meu! É da fonte. Só transcrevi… era minha sina! Rs.

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