No dia 25 de setembro, no Teatro Renault, em São Paulo, mais uma cerimônia do Prêmio Bibi Ferreira. Trata-se do Prêmio considerado o mais importante do teatro musical do Brasil e recebe esse nome em homenagem a atriz Bibi Ferreira, tida como ‘a grande dama do teatro musical brasileiro’.
Em 2018, mais uma vez o sanjoanense Tocko Michelazzo recebeu o prêmio, na categoria Melhor Desenho de Som, pelo musical ‘Cantando na Chuva’.
Tocko é Sound Designer, profissão que engloba o projeto de som, rider (lista de equipamentos), alinhamento do sistema de som, equalização de orquestra e microfones, criação de efeitos e ambiências e programação de mesas digitais.
Mas esta não é a primeira vez que Tocko recebe este prêmio – em 2017, já havia ganho, pelo musical ‘My Fair Lady’.
“É muito gratificante o reconhecimento, em particular esse ano, com o ‘Cantando na Chuva’, pois misturava duas coisas que não combinam – microfone e água. Contei com a ajuda da Lia Figueiredo como técnica de microfones, que me dava todo suporte no palco e cuidava dos atores e microfones”, comenta ele, entusiasmado. Lia Figueiredo é também esposa de Tocko.
“O Prêmio Bibi Ferreira é uma premiação que visa o reconhecimento dos profissionais da área de musicais brasileiros. Essa foi a 6ª edição do prêmio, que conta com várias categorias, desde atores e diretores até a área técnica, desenho de som, luz, cenário, entre outros”, finaliza ele.
No site http://www.premiobibiferreira.com.br/ você pode saber mais a respeito do prêmio Bibi Ferreira, como critérios de elegibilidade, categorias premiadas, quem compõe o comitê de nomeação e outros detalhes.
O musical ‘Cantando na Chuva’, cujo desenho de som foi assinado por Tocko, com assistência de Lia na parte técnica de microfones, esteve em cartaz em 2017, no Teatro Santander e foi bastante inusitado pelo fato de chover ‘realmente’ sobre o palco em dois momentos da peça.
Inspirado em um dos musicais mais notórios da história do cinema, ‘Cantando na Chuva’ chegou ao palco do Teatro Santander bem no ano em que o filme completou 65 anos de sua estreia, e trouxe Jarbas Homem de Mello e Claudia Raia nos papeis imortalizados por Gene Kelly e Jean Hagen.
Por Daniela Prado.