Artigo científico de Centro Universitário é publicado pela revista The Brazilian Journal of Development

Profª Rebeca Ferreira e a aluna Aline Fernanda da Costa: artigo publicado em revista (Divulgação/Ascom UniFAE)

Aline Fernanda da Costa, aluna do curso de Fisioterapia do UniFAE, juntamente com a professora Rebeca Ferreira, tiveram o artigo ‘Qualidade de vida dos cuidadores de idosos’, de autoria delas, publicado pela revista científica The Brazilian Journal of Development.

A professora considera importante falar sobre esse tema – qualidade de vida dos cuidadores – , pois são eles os responsáveis por todos os cuidados com o idoso dependente.

“Muitas vezes estes cuidados geram estresse emocional e físico, comprometendo a saúde do cuidador e o desempenho de suas atribuições. Geralmente, a atenção e as políticas públicas são voltadas diretamente para os idosos, deixando de lado a promoção à saúde e prevenção de doenças para os cuidadores”, ressaltou Rebeca, completando que o processo de envelhecimento deve ser entendido como natural e acompanhado das mudanças sofridas pelo organismo ao longo dos anos.

Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), em 2018 estimou-se que a população brasileira com 65 anos ou mais teve um aumento de 10%, o que implica também na maior demanda nos cuidados para com esta população.

Para desenvolver este artigo, quando o mesmo estava em fase de estudo, as autoras valeram-se de um questionário sobre qualidade de vida, que foi aplicado em 15 voluntários com idades entre 20 e 60 anos, e que abordou aspectos psicológicos, relações sociais, meio ambiente e físicos.

“Uma das estratégias do Fisioterapeuta está em aplicação do questionário WHOQOL. A Organização Mundial da Saúde constatou que, nos anos de 1990, as medidas de qualidade de vida são de extrema importância para a saúde, tanto dentro de uma perspectiva individual como social”, esclareceu Rebeca.

O resultado demonstrou que os cuidadores de pacientes parcialmente dependentes não apresentaram piora na qualidade de vida, além de ser observado que a maioria dos cuidadores trabalha com vínculo informal, com maior jornada de trabalho, comparada aos cuidadores formais.

“Outro ponto observado também foi que a maioria dos cuidadores consegue conciliar suas atividades de lazer com o trabalho. Outras análises e estudos ainda serão desmembradas desta pesquisa”, finalizou a professora/pesquisadora.

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