Por Clovis Vieira
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É alarmante a situação de alguns trechos do Córrego São João, um dos principais rios que corta a cidade. Junto com o Rio Jaguari-Mirim e o Rio da Prata, o córrrego é de grande importância para o município.
Ao longo de várias edições, o jornal O MUNICIPIO tem publicado reportagens denunciando o descaso praticado tanto por cidadãos, sem a menor educação, como pela própria municipalidade.
Em dezembro de 2023, por exemplo, a reportagem apontou que sob a ponte no primeiro quarteirão da rua Padre Josué, que se inicia na rua Ademar de Barros, havia muito lixo descartado nas águas, além de uma cadeira de ferro, celulares e vários objetos.
MAU CHEIRO
Este mesmo trecho foi visitado na quinta-feira (12) e a constatação é a de que nada mudou. O volume de água está, neste momento, muito baixo, deixando à mostra os blocos de pedras há muito tempo ali jogados ou caídos das muretas que margeiam o rio. Além disso, o mato crescendo no entorno está atingindo a ponte e invadindo a calçada. “É por isso que no tempo das chuvas esse rio transborda daquele jeito”, criticou um empresário que tem comércio próximo ao local.
Outro problema é o mau cheiro que exala do córrego, devido à queda da vegetação nas margens ou no leito do rio.
Questionada na época a respeito desse abandono, a Prefeitura, por meio do Departamento de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento, afirmou que havia limpado recentemente aquele trecho, apontando que “a população voltou a descartar sujeira lá”.
Não informou, porém, a periodicidade da limpeza nos rios da cidade em trechos mais críticos, uma vez que o acúmulo de sujeira que pode causar problemas para a população. Junto ao descuido do cidadão, a falta desse cuidado regular pela administração pode ser uma das causas da situação que há muito tempo atravessa o Córrego São João.