Prefeitura ainda estuda como irá implantar parque de lazer

Por Bruno Manson
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Desde que iniciou a gestão em 2021, a prefeita Maria Teresinha de Jesus Pedroza (União) não conseguiu dar andamento ao tão sonhado parque de lazer que está programado para ser instalado às margens da avenida Dr. Durval Nicolau, no Jardim Priscila, na área que abrigava o antigo Pátio Centralizador de Serviços. Cogitou-se desde a construção da sede da Prefeitura a até a venda deste terreno – hipótese que acabou até sendo questionada pelo Ministério Público e, consequentemente, descartada pela administração municipal, a qual alegou, na época, que avaliava a possibilidade de utilizar uma fração do imóvel para a implantação da Casa da Mulher, um órgão de apoio às vítimas de violência doméstica.

Reclamações: instalação de shelter de internet cabeada gerou queixas e equipamento foi transferido de lugar (Divulgação/Arquivo Pessoal)

Em agosto de 2022, a Prefeitura realizou uma sondagem na área visando aferir as condições do solo e possíveis contaminações, uma vez que existiam tanques de óleo diesel no local. Na época, a gestão informou que estava desenvolvendo um projeto de uso para o espaço, o qual seria divulgado “em momento oportuno” – o que até agora não ocorreu.

ESTUDOS

Em abril do ano passado, o município foi contemplado com o recurso de R$ 200 mil destinado à implantação do parque de lazer. O dinheiro foi canalizado pelo ministro Paulo Teixeira (PT), na época em que atuava como deputado federal. No entanto, a administração municipal alega que este montante é insuficiente para conclusão do projeto. “Desta forma, estamos realizando estudos para viabilizar esta área de lazer, bem como os equipamentos esportivos que dele farão parte. O prazo para início ainda não foi definido, tendo em vista a fase de estudos de viabilidade, na qual o projeto se encontra”, afirmou Teresinha. “Dentre os estudos, está a possibilidade instalação de diversos equipamentos esportivos, que dependem da disponibilidade financeira e orçamentária do município”, disse.

POLÊMICA

Recentemente, a área foi alvo de polêmica devido a instalação de um shelter de internet cabeada. Este equipamento funciona como ponto de distribuição e transmissão de dados, organizando as rotas de internet e o funcionamento do serviço por meio digital. Moradores das imediações e integrantes do movimento Parque Livre questionaram a implantação e o aparelho acabou sendo colocado em outro ponto.

De acordo com o diretor Dirceu Fernandes Batista, responsável pelo Departamento de Planejamento e Gestão, a empresa de serviços de telefonia está ampliando a oferta de internet de alta velocidade e equipamentos deste tipo estão sendo instalados em vários pontos da cidade. “No caso, a área foi solicitada pela empresa e o processo foi aprovado pelo Departamento Municipal de Engenharia”, declarou. “O local em que o shelter está sendo instalado não é uma área de preservação e foi escolhido para que não acontecesse qualquer descontentamento entre os moradores das imediações. O espaço não oferece nenhum prejuízo às partes e não há obstrução legal para utilização. Não há nenhum impacto para o meio ambiente e ainda existe um ganho para a população, que passa a contar com mais opções de internet de alta velocidade”, completou o diretor.

DEMORA

Em meio a esta incógnita, o movimento Parque Vivo ainda aguarda uma reunião com a Prefeitura para debater a respeito da área desde maio de 2022. Segundo a administração, o encontro não foi realizado ainda em razão da recente reorganização pela qual passou o Departamento de Gestão e Planejamento, com a saída do antigo diretor. “Nesta semana, nos colocamos à disposição para recebermos os representantes do movimento”, garantiu Batista.

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