Cringe: uma ‘nova’ gíria que viraliza pelo País

Por Daniela Prado
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Atualmente só se ouve falar no termo cringe – é cringe vestir determinada roupa, é cringe gostar deste gênero musical, literário, de série ou filme, desta combinação de cores e uma infinidade de características que acabam por definir assim quem as segue.

Cringe bem-resolvida: Jenny Rugeroni tem 45 anos, dois filhos adultos, se aceita e assume como tal (Reprodução/Alliance Produções)

A bancária Jenny Rugeroni pode ser considerada ‘cringe’, por se analisar que tem 45 anos, dois filhos adultos e, como uma das características atribuídas a esta nova gíria, precisou trabalhar deste cedo para bancar suas próprias necessidades.

“Preencho a maioria dos requisitos, mas não me preocupo com isso, acho que é uma moda passageira. Trabalho desde os nove anos, sempre ajudei minha família, e me sustento sozinha desde os vinte”, comentou ela.

Durante o colegial (atual ensino médio), Jenny estudou em colégio particular, como bolsista – realidade da qual se orgulha, pois, ao contrário dos colegas, que estudavam por conta dos pais, ela conquistou essa vaga, mediante prova.

“Participei do concurso de bolsas e fiquei em 1º lugar, com um desconto de 100% na mensalidade. Foi difícil, eu me sentia muito diferente dos colegas, não conhecia nada do mundo em que viviam. Minhas roupas eram diferentes, o modo de falar, os hábitos. E jovem nessa idade não tem muita empatia, então eu era a rainha dos apelidos. Então, se me chamarem de cringe, nem faz cócegas! Faço o que tenho vontade e o que acho certo”, disse.

Um detalhe ‘curioso’ é que Jenny é escritora, filha de pai argentino e mãe norueguesa e fala fluentemente o inglês e o espanhol desde a infância – isso é ‘cringe’?

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