Doenças respiratórias aumentam na primavera

Por Ana Paula Fortes
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Muitos consideram a primavera a estação mais encantadora do ano, principalmente devido à floração de várias espécies de plantas. Nessa época, as paisagens ganham uma explosão de cores, transformando ruas, campos, parques e jardins em locais vibrantes e alegres. No entanto, apesar da beleza natural que a primavera oferece, esse período também pode trazer uma série de desafios para a saúde, especialmente para aqueles que sofrem de alergias e problemas respiratórios.

Flores: intensa polinização da primavera é fator de risco que desencadeia alergias (Reprodução/Via Google)

O perigo do pólen

A primavera é a estação em que há mais polinização, que é a ação de transferência do pólen de uma planta para a outra com o objetivo da reprodução. Isso pode acontecer entre exemplares da mesma espécie ou até de espécies diferentes.

O aumento da quantidade de pólen no ar pode desencadear crises alérgicas em pessoas sensíveis. As alergias mais comuns na primavera são a rinite, faringite, laringite, bronquite e asma.

Alergias e Seus Impactos

De acordo com dados da Sociedade Brasileira de Alergia e Imunologia (SBAI), cerca de 30% da população brasileira sofre de algum tipo de alergia respiratória e o clima seco, comum na primavera, além do número chocante de queimadas que vem ocorrendo em todo o Brasil – e em São João não é diferente – aumenta a poluição do ar e esses dois fatores podem transformar uma simples alergia em um mal respiratório grave.

 Cuidados com a Pele

A primavera é também uma época em que a exposição ao sol aumenta. O aumento da radiação solar pode intensificar o risco de problemas de pele como queimaduras solares e o surgimento de manchas. Dermatologistas aconselham o uso regular de protetor solar e a hidratação adequada da pele para prevenir danos.

Dicas de prevenção

  • Lavar, preferencialmente com sabão neutro, roupas que estão guardadas há muito tempo;
  • Deixar o ar bem umedecido com umidificadores, ou bacias com água espalhadas pela casa;
  • Fazer faxinas frequentes e deixar janelas abertas, mantendo os locais arejados e sem poeira e mofo;
  • Evitar cobertores de lã e bichos de pelúcia;
  • Fazer lavagem nasal com soro fisiológico;
  • Beber bastante água, pois, com o tempo seco, perde-se mais liquido pela respiração e também pelo suor;
  • Se for alérgico, evitar carpete nos quartos, pois com o piso liso, é possível passar um pano úmido ao invés de varrer o quarto, espalhando ainda mais poeira;

• Cuidado com a exposição excessiva ao sol.

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