Por Felipe Melo
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Um assunto que está em evidência e tem chamado a atenção na Internet, sobretudo do público mais jovem, é o ChatGPT, ferramenta tecnológica bastante utilizada e comentada nos últimos meses. Ela consiste em um robô que tem resposta para tudo — ou quase tudo —, e que interage com os seres humanos. Auxilia em pesquisas, em cálculos matemáticos e utiliza a base de dados da internet para tirar dúvidas, sendo mais eficaz que barras de pesquisa. Seu acesso na Internet é simples e gratuito.
Para você que não conhece e nunca viu nada sobre o assunto, o próprio robô te explica a função: “Fui treinado em uma grande quantidade de dados para entender e gerar texto em resposta a perguntas e instruções fornecidas pelos usuários. Minha função é auxiliar na geração de respostas, fornecer informações e auxiliar em uma variedade de tarefas relacionadas à linguagem. No entanto, é importante ressaltar que sou uma inteligência artificial e não possuo consciência ou sentimentos. Minha finalidade é ajudar os usuários a obter informações e orientações por meio de conversas textuais”. Essa foi uma resposta gerada por ele.
Entre as mais diversas funções do ChatGPT, ele fornece informações e responde questões sobre os mais diversos temas. Cria textos completos, como redações, poemas, além de auxiliar na escrita, corrigindo gramática e ortográfica, traduz textos e realiza diversas outras funcionalidades que vem conquistando o público e substituindo inúmeras ferramentas da própria Internet.
Rodrigo Bibbo, professor de Robótica, relata que o Chat GPT é um bom dispositivo, mas pondera que também existem falhas. “É uma ferramenta bem interessante como auxílio, tem erros também, a gente já conseguiu identificar bastante erro, enfim, é o começo. É algo que ainda vai ter muita coisa para entender e compreender os benefícios, mas também ficar com um pezinho atrás”, comentou.
Bibbo complementa que é uma tecnologia ainda recente. “É tudo muito novo e as pessoas ainda estão entendendo a estrutura dessa rede neural, dessa inteligência para poder ter os benefícios”, disse.
O professor conta que por ser algo novo é difícil achar um professor que esteja lecionando sobre o GTP. “O que eu fiz foi mostrar aos alunos do sétimo ano sobre como utilizar a ferramenta, mas não é algo que a gente faça em sala de aula ou ensine o tempo todo, foi mais mostrando como a ferramenta funciona, os benefícios e cuidados que a gente deve tomar”, explicou.
Não dá para saber se o ChatGPT veio para ficar, para substituir dispositivos de pesquisa na Internet, se irá auxiliar nas escolas ou faculdades. Sobre o futuro, fica um trecho da resposta do próprio robô: “Como modelo de linguagem, não posso ser considerado o ‘futuro’ em si. Eu sou uma representação avançada da tecnologia atual, desenvolvida pela OpenAI. No entanto, o avanço contínuo da inteligência artificial e da tecnologia em geral pode trazer impactos significativos no futuro, em termos de como as pessoas interagem com a tecnologia, como ela é utilizada em várias áreas e como pode moldar a sociedade de diferentes maneiras”.