A Polícia Civil investiga a morte de Ághata Soares de Brito, 13, assassinada a facadas em Poços de Caldas. A garota estava desaparecida desde sexta-feira (31) e seu corpo foi encontrado na tarde de segunda-feira (3) dentro de uma tapeçaria, localizada no bairro Jardim Paraíso. O dono do local e patrão da vítima – um homem de 61 anos – é o principal suspeito do crime.
Conforme apurado, a polícia foi acionada após a vizinhança notar um forte odor que vinha do interior do imóvel. Uma equipe se deslocou até o estabelecimento, o qual precisou ser arrombado na ocasião.
De acordo com informações do jornal O Tempo, nos fundos da tapeçaria, separado por tapumes, existe um pequeno quarto improvisado. O corpo de Ágatha foi encontrado neste local e já estava em estado de decomposição. O cadáver estava no chão, próximo à cama, e apresentava diversas lesões – segundo a Polícia Civil, ela teria levado pelo menos 14 facadas no pescoço.
CENA DO CRIME
No interior do quarto, a equipe policial se deparou com uma cena assustadora. Sobre o móvel, havia manchas de sangue, uma faca e um pedaço de madeira, que provavelmente foram usados no crime, além de uma carta de confissão manuscrita. O teor dela seria de caráter passional, já que – segundo informações obtidas pelo jornal O Tempo – a vítima estava tendo um relacionamento com uma outra pessoa e o suspeito não aceitava isso.
A perícia realizou trabalhos no local e recolheu a carta, a faca e o pedaço de madeira. O corpo da menina foi encaminhado ao Instituto Médico Legal (IML) de Poços de Caldas.
RELATOS
Ágatha iria completar 14 anos no dia 19 deste mês. De acordo com relatos dos vizinhos, ela trabalhava com o suspeito, com quem também estaria se relacionando. O homem foi visto pela última vez nos arredores de seu estabelecimento na sexta-feira (31) – mesmo dia do desaparecimento da garota. Entretanto, a carta encontrada no local é datada do dia anterior, 30 de janeiro, o que levanta a hipótese do crime ter sido premeditado.
INVESTIGAÇÕES
O delegado que cuida do caso, Hernani Perez, informou que as investigações continuam. O dono da tapeçaria, até o momento, é o principal suspeito do assassinato e está foragido.
