FRANCO JUNIOR
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Com a obtenção do selo MIT (Município de Interesse Turístico), em fevereiro, São João da Boa Vista passa, agora, a preparar projetos para desenvolver o setor turístico, em busca de atrair público da região e também de todas as partes do Brasil. E o Departamento de Turismo está prestes a colocar um deles em prática, que é o de um passeio turístico pelos principais atrativos do município.
De acordo com a diretora do Departamento, Rose Vasconcellos, a novidade começa a ser realizada todos os sábados, a partir do final deste mês. O novo atrativo irá levar turistas e sanjoanenses aos principais pontos turísticos de São João da Boa Vista, com a presença de um guia que irá contar a história de cada um dos locais.
“Em um primeiro momento, o passeio passará por pontos como o Museu Histórico Pedagógico, Museu de Arte Sacra, Cemitério, Theatro Municipal, Estação das Artes e Ceagesp [que está em fase final de construção], além de igrejas e do cemitério municipal, que é recheado de esculturas históricas”, explicou.
Após esse primeiro passo, a diretora revela que planeja que o passeio inclua, também, a Serra da Paulista. “A Serra da Paulista possui uma diversidade de locais turísticos, além de um laticínio diferenciado e muitos bares temáticos. Essa área também será inclusa futuramente”.
REGIÃO TURÍSTICA
Além do passeio turístico, outra novidade que está por vir é a de um projeto para transformar São João e os municípios próximos em uma região turística. Essa iniciativa junta São João a outras 11 cidades da região e tem até mesmo nome.
Denominado ‘Entre rios, serras e cafés’ o primeiro evento do grupo será uma feira de variedades itinerante, que levará ao público diversidades de cada uma das cidades que compõem o projeto. A primeira está marcada para ocorrer em agosto e deve ter como ponto de partida Águas da Prata, viajando, uma vez por mês, para cada um dos municípios que fazem parte do projeto.
Além de São João da Boa Vista, o grupo regional ‘Entre rios, serras e cafés’ engloba as seguintes cidades: Águas da Prata, Casa Branca, Divinolândia, Espírito Santo do Pinhal, São Sebastião da Grama, Vargem Grande do Sul, Caconde, Itobi, Mococa, São José do Rio Pardo e Tapiratiba.
“Eram duas regiões separadas, a da Mogiana, da qual São João fazia parte com outras seis cidades, e também tinha a região do Vale do Rio Pardo, além de outras duas cidades que estavam sem região. Nós, então, juntamos 12 cidades para esse projeto. Dentro desse grupo, temos duas estâncias, que são Águas da Prata e Caconde, e quatro MITs – São João, Pinhal, Divinolândia e São José do Rio Pardo, que fortalece muito o projeto regional”, disse.
Rose Vasconcellos destaca que esteve na Secretaria Estadual de Turismo para se aconselhar sobre a iniciativa. “Tive uma reunião com o diretor técnico da secretaria, Vanilson Fickert. Ele explicou que, agora, como várias cidades da região também possuem o selo MIT, é necessário se organizar e trabalhar como região. O diretor ressaltou que as cidades que desejam trabalhar sozinhas não conseguem se desenvolver. Ele deu exemplo de regiões turísticas que são sucesso, que formaram o Circuito das Frutas e o Circuito das Águas. Segundo as explicações dele, somos muito fortes por conta das estâncias e do MIT. Com a diversidade que temos na região, as chances são muito grandes para desenvolvermos nosso turismo regional”, concluiu.
Ótima idéia…participarei!