CPI traz à tona fatos ocorridos antes de denúncia

por BRUNO MANSON

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Novas revelações vieram à tona esta semana na Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) instaurada para apurar supostas irregularidades na atuação de Miguel de Moura Silveira Júnior junto à administração municipal. Na terça-feira (29), os vereadores realizaram a oitiva de mais quatro testemunhas e começaram a esclarecer alguns fatos ocorridos antes da exoneração do ex-diretor Marcelo de Paula, o qual comandava o Departamento de Meio Ambiente, Agricultura e Abastecimento e foi o responsável pela denúncia junto à Casa de Leis.

A primeira testemunha ouvida foi Ludimila Borato Barros Zan, enfermeira da Vigilância Epidemiológica. Na ocasião, ela relatou que esteve poucas vezes em reuniões onde havia a participação do averiguado. Conforme relatou, os encontros eram realizados com uma assessoria técnica, a qual prestava esclarecimentos para nortear os novos direcionamentos do Sistema Único de Saúde (SUS) na Atenção Básica.

Oitivas: quatro testemunhas ouvidas nesta semana pela Comissão Parlamentar de Inquérito (Divulgação/Câmara Municipal)

Ludimila ainda revelou que Miguel chegou a lhe procurar por algumas vezes, mas para conversar a respeito de sua filha, a qual tem problemas de saúde. “Quando ele me procurava no Departamento de Saúde, o que foi pouquíssimas vezes, era em busca de ajuda com esse tratamento da filha”, comentou a testemunha, frisando que sempre o atendeu da mesma forma como ocorre com diversos munícipes que a procuram.

A oitiva prosseguiu com a diretora Érika Patrícia Pomeranzi de Morais, responsável pelo Departamento de Turismo. Ao ser questionada, ela comentou que Miguel lhe foi apresentado como assessor particular da prefeita Maria Teresinha de Jesus Pedroza (DEM), frisando que nunca recebeu ordem ou orientação dele.

 

A matéria completa está na edição impressa de sábado (3).

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