Saúde registra 76 casos suspeitos de dengue até o momento

Pelo menos 76 notificações de casos suspeitos de dengue foram registradas até o momento em São João. Deste total, 74 tiveram diagnóstico negativo e dois aguardam pelo resultado. Os dados são de recente balanço divulgado pelo Departamento Municipal de Saúde.

Segundo a Prefeitura de São João, as ações de combate ao mosquito aedes aegypti, causador de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus, são realizadas durante o ano todo pelo CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) na cidade e a situação se mantém controlada. Todavia, a Pasta reforça que é necessário que a atenção continue redobrada contra a proliferação do inseto.

É por isso que a equipe especializada do CZZ sai às ruas para visitar cerca de 300 moradias diariamente. A verificação ainda inclui estabelecimentos comerciais e empresas, considerados pontos estratégicos, e imóveis especiais (com grande aglomeração de pessoas). A estimativa é de que a equipe de agentes comunitários de saúde tenha visitado 90 mil residências em 2018.

Aedes aegypti: mosquito é o causador de doenças como dengue, chikungunya e zika vírus – (Foto: Reprodução/Fiocruz)

Segundo o coordenador do CCZ, Marcelo Menato, a cada dois meses os profissionais retornam aos locais visitados para uma nova avaliação. Mesmo com a intensidade de ações para eliminar os criadouros, o responsável faz um alerta importante.

“O mosquito leva somente sete dias para sair do ovo até a formação. Não basta somente a equipe da prefeitura visitar as residências a cada 60 dias. É preciso que a população cuide do seu ambiente para que não fiquem recipientes que acumulem água”, orientou Menato.

Uma das vantagens de São João, conforme ressalta o coordenador do CCZ, é o fato de o município contar com aparelhos que realizam testes rápidos em todas as unidades de saúde.

“Então, a pessoa chega à unidade de saúde com suspeita, faz o teste e rapidamente a gente consegue ter a certeza se é dengue. Isso aparelhagem é bom porque no caso de um quadro mais grave da doença é possível fazer o tratamento correto”, afirmou.

Além do trabalho do Centro de Controle de Zoonoses, a prefeitura conta com outros relevantes serviços que têm colaborado com a diminuição de criadouros. Dentre eles estão a Coleta Cata Treco e Coleta Seletiva, ambas supervisionadas pelo Departamento Municipal de Meio Ambiente.

O projeto de lei de 2015, de autoria do prefeito Vanderlei Borges de Carvalho, que prevê multa aos proprietários de terrenos, residências, comércio e indústria flagrados pela fiscalização em condições que permitam a proliferação do mosquito transmissor da dengue também contribuiu para a diminuição de criadouros.

“É muito importante que os nossos agentes consigam entrar e verificar o imóvel. Eles são todos uniformizados com crachá. Esse agente tem um olhar especializado. Ele vai olhar locais onde a pessoa não consegue entender que ali pode existir um foco de dengue”, destacou e finalizou o coordenador do CCZ.

Da Redação.

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