Tatuadora recupera autoestima de quem fez mastectomia

Em São João da Boa Vista, a tatuadora Graziela Milan, conhecida por Grazi, que também é graduada em farmácia bioquímica, resolveu oferecer um trabalho diferenciado – e gratuito – para ajudar a recuperar a autoestima de mulheres que passaram pela mastectomia.

Há dez anos atuando como tatuadora profissional, Graziela conta que a ideia desse projeto surgiu há pouco mais de dois meses, embora já tivesse a intenção e pesquisasse para colocá-lo em prática há um ano.

“O que me levou a isso foram algumas matérias sobre esse tipo de trabalho, já realizado por alguns tatuadores no Brasil, que mexeram comigo e me despertaram o sentimento de ajuda, a vontade de trazer bem estar e elevar a autoestima das pessoas. Escolhi as mulheres, que já sofreram tanto com o câncer e sobreviveram”, revelou.

(Foto: Divulgação/Arquivo Pessoal)

LUTA

Passar por um câncer não é nada fácil, por mais que se ouça ‘seja forte, você vai superar’ ou que se tenha uma família bem estruturada para oferecer apoio emocional.

No caso das mulheres, o câncer de mama, de acordo com o Inca (Instituto Nacional do Câncer) é o mais comum, tanto no mundo como no Brasil, contabilizando cerca de 28% dos casos da doença a cada ano – perdendo apenas para o câncer de pele não melanoma.

Normalmente, a ocorrência do câncer de mama aumenta após os 50 anos de idade e há estatísticas de sua crescente incidência tanto em países desenvolvidos quanto nos em desenvolvimento.

Seja como for, o câncer de mama, que tem vários níveis evolutivos, sempre envolve um fator emocional, visto que, na maioria das vezes, é necessário retirar parte da mama ou fazer mastectomia total para encontrar a cura.

Por Daniela Prado.

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