Vendas para a Copa do Mundo ainda estão tímidas

Faltando 22 dias para o início da Copa do Mundo, as vendas relacionadas ao evento ainda estão tímidas no varejo sanjoanense. No entanto, o Mundial de Futebol da Rússia deve trazer fôlego para segmentos do varejo local, especialmente revenda de eletroeletrônicos e supermercados. É o que apontou a ACE (Associação Comercial e Empresarial).

Segundo a entidade, setores do comércio especializados em aparelhos eletroeletrônicos, como as TVs, assim como em artigos do vestuário esportivo, normalmente são os que se destacam positivamente nas vendas a cada quatro anos. Embora contido, varejistas esperam um crescimento maior nos dias que antecedem a Copa.

A CNC (Confederação Nacional do Comércio Bens, Serviços e Turismo) acredita que, no Mundial deste ano, o ramo de eletroeletrônicos deve ter expansão de 49,4% no faturamento, influenciada pela venda de televisores.

Já a Apas (Associação Paulista de Supermercados), aponta que o evento também trará alta para o setor. “A questão é que 63% dos brasileiros consomem algo enquanto assistem a programações televisivas. Em um jogo de futebol, esse número chega a 88%, com alta principalmente em produtos relacionados a churrasco, cerveja e refrigerante”, indicou.

Quanto aos artigos utilizados durante os jogos da Seleção Brasileira – como camisetas, bandeiras, buzinas, cornetas, chocalhos e demais acessórios -, poucas lojas da cidade ainda dispõem dos produtos nas vitrines e prateleiras. Entretanto, lojistas esperam boas vendas nas proximidades do evento esportivo.

“Acho que as vendas vão ser melhores. Não há tanta movimentação, mas já começamos a vender. Creio que seja por conta do frio que as pessoas não estão procurando tanto. Só que vai chegando perto dos jogos e as pessoas começam a procurar”, disse Tamires Matielo, gerente de loja de artigos diversos localizada à rua Ademar de Barros.

Márcia de Cássia Murari Quessa, proprietária de outra loja também na Ademar de Barros, já está vendendo 80% mais de produtos com a temática Brasil. Ela até já vendeu para festa de aniversário de criança. “Embora estejamos em momento de crise, sempre vendemos mais na época da Copa. Teremos produtos novos, além daqueles que guardamos após a derrota dos 7 a 1. Mas não podemos deixar o patriotismo de lado”, afirmou.

Há quem acredite que as vendas serão menores para o Mundial de 2018. “Ninguém está muito preocupado com a Copa, mas com a crise e também dos escândalos na política. Acredito que as vendas estarão em baixa”, disse a vendedora Joseane Valadares.

 

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