UniFEOB desenvolve maior pesquisa de batatas do mundo

O UniFEOB, por meio do seu curso de Engenharia Agronômica, deu início ao projeto Dia de Campo UniFEOB/ABVGS, o qual será, segundo os responsáveis, a maior rodada sobre esta cultura já realizada no mundo.

E a iniciativa foi inspirada no Nutri Batata, realizado em 2017, quando o Centro Universitário já obteve informações importantes para os produtores. Entre elas, os pesquisadores descobriram que é possível a redução de uso de fertilizantes na produção de batata.
Os resultados alcançados pelos professores e alunos rebatem a “tradicional receita” usada pelos produtores, em que desconsideram os teores dos elementos disponíveis no solo.
E os agricultores irão sentir no bolso o reflexo destes estudos, pois podem obter pelo menos até 15% de economia na produção final.
Agora, o curso de Engenharia Agronômica deu início ao Dia de Campo UniFEOB/ABVGS, bem mais amplo do que o primeiro experimento de 2017. Cerca de meio milhão de reais estão sendo investidos nas pesquisas, as quais serão reveladas no dia 9 de junho.
O coordenador do curso de Engenharia Agronômica Paulo Lazzarini, professor formado e com mestrado pela Esalq/USP, conta que o experimento está sendo desenvolvido em uma área de 2,5 hectares e conta com a parceria da ABVGS (Associação dos Bataticultores de Vargem Grande do Sul e região), entidade que representa cerca de 160 produtores.
“O objetivo é que o UniFEOB seja um braço de pesquisa da ABVGS, pois esta região é a mais importante do país na produção de batata de inverno. O que estamos desenvolvendo será referência para o país todo”, ressalta.
Para se ter uma ideia, a região de Vargem Grande do Sul é responsável por 60% da batata de inverno produzida no Brasil. São mais de 19.670 hectares da cultura, destinada para consumo, indústria e semente.

OS PRODUTOS
Este ano, as pesquisas também estão envolvendo os insumos utilizados pelos produtores. Segundo Paulo, a ideia foi trazer todo o portfólio de produtos e descobrir quais funcionam e o que está sendo recomendado de forma inadequada para o produtor.
“E vamos compartilhar todos os resultados com os produtores e alunos. Vamos gerar conhecimento nessa cultura”, reforça o coordenador.
Entre as áreas estudadas no experimento estão a adubação, o manejo de variedades de batatas, irrigação, controle de pragas e doenças. E tudo isso com o objetivo principal de otimizar o negócio, usar menos insumo, melhorar a qualidade e ter mais lucratividade com a produção.
O reitor do UniFEOB, João Otávio Bastos Junqueira, afirma que este trabalho vai ao encontro com o papel da instituição, que é comunitária e uma fundação. “Nós temos a grande missão de fazer diferença na vida das pessoas. E não apenas na dos nossos alunos, mas também da comunidade. E não somente local e regional, mas podemos compreender também nosso país”.
E para o reitor, o projeto Dia de Campo tem um grande impacto regional e na agricultura, tanto empresarial como familiar. “Isso ajuda nossos alunos a aprender, os nossos professores a se projetarem e faz com que os agricultores e os demais destinatários desta pesquisa saiam beneficiados. Algo que envolveu um monte de gente, porque percebem que tem o propósito de transformar a vida de muitas pessoas”.

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